5 ANOS SEM NIEMEYER | O PATRONO DA ARQUITETURA BRASILEIRA
Há exatos cinco anos um dos mais celebres e renomados arquitetos do mundo, Oscar Niemeyer, nos deixava. Seus traços, suas notórias retas e curvas ficaram eternizados nos monumentos da capital federal, nas esquinas da capital mineira, nas “ondas” do mais imponente edifício do centro de São Paulo (o Edifício Copan) e em muitas outras cidades do Brasil e do mundo. Em todos esses lugares a genialidade de Niemeyer será sempre reverenciada.
A obra deixada por Niemeyer é um patrimônio arquitetônico incomparável. O arquiteto brasileiro integra um seleto grupo de pessoas que entraram para a história da humanidade por meio de sua criatividade e ousadia, servindo de inspiração a artistas e arquitetos. Brasília, por exemplo, uma de suas mais notórias criações, foi inscrita, pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Numa dessas coincidências da vida, no mesmo dia da morte de Niemeyer, a Câmara dos Deputados, por iniciativa da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, por mim coordenada, corrigia uma das mais graves injustiças cometidas pela ditadura civil-militar, ao promover, em sessão solene, a devolução simbólica de 173 mandatos dos deputados federais cassados pela ditadura militar.
Naquela oportunidade, registrei em discurso o quanto Niemayer, como tantos outros revolucionários, nos inspiraram na resistência à ditadura militar e ainda nos inspiram na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Também tive a honra e o privilégio de lhe prestar uma justa e merecida homenagem ao propor o projeto que se converteu na Lei n° 11.117/2005, conferindo-lhe o título de Patrono da Arquitetura Brasileira.
Por tudo isso, Niemeyer merece todas as nossas homenagens. Viva Oscar Niemeyer.